27 março, 2009

Música Country e Jazz

Trabalho de música Kelvin e Lorenzo

Música Country

A música Country é uma mistura de estilos populares, estilos folclóricos, Blues, e até mesmo a música celta. Ela foi criada no sul dos EUA, o termo “country’ (em português “música do interior”) começou a ser usado nos anos 40, antes disso outro termo era usado “hillbilly” (em português “música caipira”), como foi considerado ultrapassado deixou de ser usado.
Como esse gênero é representado por homens do campo, os instrumentos utilizados são verdadeiramente rústicos como o banjo, o bandolim, rabeca, violão e etc...
Nos EUA Jimmie Rodgers é o rei do country, que consequentemente influenciou Hank Williams e o grande Willie Nelson. Outros grandes nomes da música country são: Billie Ray Cyrus, Taylor Swift, Johny Cash, Bob Dylan, Carry Underwood e etc...

Alguns dos maiores sucessos da música country, são “Achy Breaky Heart” de Billy Ray Cyrus, ”love story” de Taylor Swift, ”Jambalaya” de Hank Williams, “Crazy” de Willie Nelson e etc...

A música Country está muito presente nos estilos musicais de hoje em dia, como no grunge da década de 90, no Classic Rock, e até mesmo em cantores e cantoras que são influenciados pelo Country, como Miley Cyrus,a famosa Hannah Montana.
No Brasil alguns músicos se declaram verdadeiramente country, mas o estilo que mais se assemelha com o country é o sertanejo por ter os mesmos instrumentos e por vir de uma raiz do interior.

Jazz

O jazz é uma manifestação artístico-musical originada nos Estados Unidos da América. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região estadunidense de Nova Orléans e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam.

O jazz tem origem do Blues, Folk, Ragtime e marcha.
O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. O jazz é feito por improvisações, dificilmente alguém vai escutar uma musica de jazz do mesmo jeito.

Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.

26 março, 2009

Black music e Blues

Black music
A música negra ou black music (também conhecida como música afro-brasileira no Brasil e música afro-americana nos Estados Unidos) é um termo dado a todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola baseado na utilização de mão-de-obra escrava (plantation). É comum em toda a América, onde o uso de mão-de-obra escrava negra foi amplamente utilizada. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos, onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros musicais.

Generos

No Brasil
• Axé music

• Carimbó

• Funk carioca

• Charme
• Ijexá

• Choro

• Lambada

• Lundu

• Maxixe
• Maracatu

• Pagode
• Samba
• Rap
• Hip Hop

• Reggae


Nos Estados Unidos
• Blues
• Espiritual negro
• Funk norte-americano
• Gospel
• Jazz
• Rap
• Ragtime
• Rhythm-and-blues (R&B)
• Rock-and-roll
• Soul
• Hip Hop

Artistas
• Fabio Deyvison
• Cidade Negra
• Luciana Mello
• Paula Lima
• Phablo Freire
• Vanessa da Mata
Representações na mídia
Cinema
• 1954: Carmen Jones
• 1959: Porgy and Bess
• 1959: Orfeu Negro

• 1961: Paris Blues
• 1972: Lady Sings the Blues
• 1978: The Wiz
• 1984: Purple Rain

• 1988: Bird
• 1993: What's Love Got to Do with It
• 1999: Orfeu
• 2003: Tupac: Resurrection
• 2004: Ray
• 2005: Hustle & Flow
• 2006: Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
• 2007: Antônia - O Filme
Teatro
• 1934: Porgy and Bess
• 1940: Cabin in the Sky
• 1943: Carmen Jones
• 1973: Raisin
• 1975: The Wiz
• 1981: Dreamgirls
• 1982: Ain't Misbehavin'
• 1998: Ragtime
• 2005: The Color Purple
Televisão
• Black Entertainment Television (BET)
• BET J
• BET Hip-Hop
• BET Gospel
• MTV Jams
• VH1 Soul

Blues
O blues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.

O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o ragtime, jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.
As origens

O blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana, especialmente aquela oriunda do sul dos Estados Unidos (Alabama, Mississipi, Louisiana e Geórgia), dos escravos das plantações de algodão que usavam o canto, posteriormente definido como "blues", para embalar suas intermináveis e sofridas jornadas de trabalho. São evidentes tanto em seu ritmo, sensual e vigoroso, quanto na simplicidade de suas poesias que basicamente tratavam de aspectos populares típicos como religião, amor, sexo, traição e trabalho. Com os escravos levados para a América do Norte no início do século XIX, a música africana se moldou no ambiente frio e doloroso da vida nas plantações de algodão. Porém o conceito de "blues" só se tornou conhecido após o término da Guerra Civil quando sua essência passou a ser como um meio de descrever o estado de espírito da população afro-americana. Era um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus sofrimentos, angústias e tristezas. A cena, que acabou por tornar-se típica nas plantações do delta do Mississippi, era a legião de negros, trabalhando de forma desgastante, sobre o embalo dos cantos, os "blues".
As raízes no delta
Há várias versões sobre aquela que é a primeira composição típica de blues, assim como seu primeiro idealizador. Diz a lenda que o autoproclamado "Pai do Blues" W. C. Handy ouviu este tipo de música pela primeira vez em 1903, quando viajava clandestinamente em um vagão de trem e observava um homem que tocava violão com um canivete.[carece de fontes?] Daí teria surgido aquele que é dito como o primeiro blues da história, St. Louis Blues. Porém o mais correto a afirmar é que o blues surgiu de uma forma mais ambiental e progressiva do que uma única canção. De fato, a instrumentalização das work songs (canções de trabalho) foi o marco inicial para o surgimento do blues como estilo de música.

O primeiro nome popular a surgir como músico específico de blues foi o de Charley Patton, em meados da década de 20. Posteriormente, na mesma época, surgiram nomes como de Son House, Willie Brown, Leroy Carr, Bo Carter, Silvester Weaver, Blind Willie Johnson, Tommy Johnson entre outros. A princípio, a maioria das canções interpretadas eram cantos tradicionais como Catfish Blues e John The Revelator, canções essas que tiveram vários intérpretes e versões variadas no decorrer da história. Porém, foi na década de 30 que surgiu aquele que é talvez o nome mais influente e idolatrado do blues: Robert Johnson. Influenciado sobretudo por Son House e Willie Brown, Johnson viveu pouco tempo, cerca de 27 anos, sendo que a sua data de nascimento não é totalmente precisa. Vitimado, segundo a lenda, por um whisky envenenado pelo marido de uma de suas amantes.[carece de fontes?] Gravou 29 canções apenas, entre 1936 e 1937, porém são considerados os maiores clássicos de blues de todos os tempos. Diz ainda a lenda que o estrelato de Robert Johnson veio após um trato feito com o diabo numa encruzilhada.[carece de fontes?] Johnson entregou sua alma ao diabo e em troca ele se tornaria o maior cantor de blues de todos os tempos. Coincidências à parte, de fato a curta vida de Robert Johnson é repleta de mistérios, sobretudo a sua controvertida morte.
No final dos anos 30 e inícios dos 40 surgiram as primeiras grandes bandas de blues, de Sonny Boy Williamson e Big Bill Broonzy. E a partir de 1942 o blues sofre sua primeira grande "revolução" interna com o soar das primeiras notas eletrificadas do legendário guitarrista T-Bone Walker. Certamente é deste nome que remonta as origens do formato consagrado do blues moderno, baseado na repetição 12 compassos da melodia base e com o solo totalmente livre do acompanhamento, (ou seja, o puro improviso) o que não ocorria até então já que o solista era na maioria dos casos também o responsável pelo parte rítmica instrumental. O que certamente tornou possível a T-Bone Walker ser o precursor do estilo clássico moderno do blues foram suas raízes no Jazz, que posteriormente imortalizariam a marca de seu Blues. Com a explosão do blues em Chicago e o advento da eletricidade na música, o blues atingiu um patamar novo, deixando de ser restrito a um pequeno grupo, para se tornar cultura popular no sul dos Estados Unidos.
O blues de Chicago
Em meados dos anos 40, começa um período intenso de migração do delta do Mississipi para Chicago, que já ocorria há alguns anos, porém de forma mais escassa. A população negra do sul dos Estados Unidos, procurando fugir da repressão e das condições precárias de vida que lá encontravam, viram em Chicago um lugar para novas oportunidades. Os músicos de Blues que, por essa época, chegavam em grande número a Chicago, encontraram a eletricidade na música, o que possibilitou uma gama enorme de novas possibilidades e os permitiu alçarem vôos mais altos com sua música.
A guitarra elétrica se tornou unanimidade absoluta no blues, nesse período, porém nenhum outro nome consagrou tanto a guitarra solo como elemento central do blues quanto B.B. King. Influenciado diretamente por T-Bone Walker, outro virtuose da guitarra solo, B.B. King criou um estilo único e quase inigualável de frasear o instrumento, de forma pura e melódica como poucos conseguem. O seu vibrato tornou-se marca registrada, dando aos solos de guitarra uma forma quase verbal. Sem falar de seu vocal-tenor que muitas vezes se destacava mais que o próprio instrumento. Influenciando praticamente todos os guitarristas que vieram posteriormente, é classificado, merecidamente, como o "rei do blues". De fato, blues e B.B. King hoje são termos quase inseparáveis.

Nomes: Gabriel Staevie Souza, Lucas e Leonardo.

O Samba e a MPB

"O SAMBA"

O samba é um gênero musical e um tipo de dança de raízes africanas surgido no Brasil. Assim como carnaval e futebol são associados ao Brasil, o samba também é.

O samba de roda foi criado no Recôncavo Baiano e levado para o Rio de Janeiro pelos negros migrados da Bahia, e foi uma das bases para o samba carioca. Em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco.

Apesar do samba existir em todo o país - principalmente nos estados da Bahia, Maranhão e São Paulo - ele é tido mais como uma expressão cultural do Rio de Janeiro, onde de fato nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi lá também que o samba criou um caráter totalmente singular, e dessa criação nasceu o samba carioca urbano e carnavalesco que estamos acostumados a ouvir.

Durante a década de 1910, foram gravadas várias composições denominadas samba, mas nenhuma delas atingiu grande repercussão. Em 1917, foi gravado em disco "Pelo Telefone" que é considerado o primeiro 'samba de verdade', e que ajudou muito na popularização desse gênero musical.A partir daquele momento o samba começou a se espalhar pelo país.

Somente na década de 1920 é que os contornos modernos do samba vieram. Desde então, surgiram grandes nomes do samba, como Martinho da Vila, Cartola,Nelson Cavaquinho e muitos outros.







Quando o samba foi se modernizando, ele passou a ser tocado nos bairros pobres e morros do Rio de Janeiro. Como era visto com preconceito -por suas origens serem negras- o samba demorou um pouco, mas conseguiu conquistar as outras classes também.

Outros ritmos também se derivaram do samba, como o pagode, o samba-rock ou o samba de gafieira.

Como o samba se popularizou lá fora também, por conta da canção Aquarela do Brasil (Ary Barroso), atualmente há centenas de escolas de samba constituídas em solo Europeu. No Japão, as gravadoras investem mesmo no lançamento de antigos discos de sambistas consagrados.

Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda, como cavaquinho e vários tipos de violão, e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e por influência do choro, flauta e clarineta.

A “MPB”


A música popular brasileira surgiu com a segunda geração da Bossa Nova exatamente em seu momento de declínio em 1966.

Uma canção que marca o fim da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão, de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola.



Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico Buarque, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.



A MPB abarca diversas tendências da música brasileira. Ela começou com um perfil totalmente nacionalista, mas foi mudando e incorporando outros ritmos. Esta diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez é difícil definir exatamente o seu estilo.

A MPB nasceu de uma tentativa de arriscar algo novo, que não se encaixasse nos padrões musicais da época, lançando o samba para o futuro. E hoje o que ouvimos nas rádios de todo o país é isso: música de conteúdo, inteiramente brasileira.

Rhaíssa Porto e Camila Souza

23 março, 2009

Funk e Sertanejo

Funk :

O Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido a partir de meados dos anos 1960 por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker, a partir de uma mistura de soul music, soul jazz e R&B.



O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante. Nos anos 70 o funk foi influência para músicos de jazz (como exemplos, as músicas de Miles Davis, Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris entre outros).

O funk carioca, diferente do norte-americano, é um tipo de música eletrônica originado nas favelas do Rio de Janeiro, derivado do Miami Bass, devido à sua batida rápida e aos vocais graves. Chamado apenas de funk em seu local de origem, também é conhecido por funk carioca em outras regiões do pais.

A partir da década de 80, os bailes funks no Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma música de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas" que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e sem muito apelo político como adaptações de músicas do funk norte-americano e gravações de cantores latinos como Stevie B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.

Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 90 já começando a ter sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.

Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras. Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do frestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.



Em 2000 saindo das favelas em direção à cidade, o funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais as classes cariocas. Seu ritmo hipnótico e sua batida repetitiva também contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas desse estilo musical. Algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé music e o forró.

O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão Europa de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun". Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura emblemática das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando.



Em 2008 o funk continuou a se espalhar por todo o Brasil, ainda sendo sinônimo de brigas e drogas como antigamente. Hoje é bastante comum em cervejadas universitárias tocar músicas de funk de todos os estilos, desde os chamados "proibidões" até os funks melodias.

Mas apesar do crescimento do funk no país, as músicas tendem a ser substituídas rapidamente por outras. As músicas mais famosas fazem um sucesso muito grande, são executadas à exaustão, porém rapidamente perdem força e caem no esquecimento.

O funk carioca é ainda bastante criticado por grandes intelectuais e grande parte da população, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar. Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, e ao hábito de seus adeptos executarem as músicas em potentes caixas de som, muitas vezes até altas horas da madrugada. Além disso, geralmente as músicas mostram a mulher como simples objeto de prazer e apelam para uma sexualidade explícita - ainda que completamente superficial.



Sertanejo:

“Música Sertaneja”



No Brasil, denomina-se música sertaneja o estilo musical autoproclamado herdeiro da "música caipira" e da moda de viola, que se caracteriza pela melodia simples e melancólica; muitas vezes é chamada de música do interior. Hoje em dia, o termo música sertaneja vem, aos poucos, sendo substituído pelo termo música country devido à influência da música country norte-americana que a indústria brasileira está usando como novo segmento comercial na televisão e na indústria de gravação.



O adjetivo "sertanejo", originalmente, refere-se à cultura nordestina, do interior, que encontrou vegetação e clima hostis, além da dominação política dos "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertanejo, conhecedor da caatinga. Difere-se da cultura caipira, originária na área que abrange o interior de São Paulo e os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do cerrado.



É conhecida como "Caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga Moda de viola. Os caipiras, ou sertanejos, às vezes duplas ou solo, utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil - colônia, como viola, acordeão e gaita. Cornélio Pires é o primeiro grande promotor desta música, foi ele o primeiro a conseguir, em 1928, que este estilo entrasse para a discografia brasileira, sendo considerado o precursor dos sertanejos da chamada cultura de massa. Ele gravou vários discos e popularizou a música caipira no Brasil.



No entanto, a partir da década de 1980, tem início uma exploração comercial massificada do estilo "sertanejo", somado, em muitos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Surgem inúmeros artistas, quase sempre em duplas, que são lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa. Esses artistas passam a ser chamados de "duplas sertanejas". Começando com Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo, uma enxurrada de duplas do mesmo gênero segue o fenômeno, que alcança o seu auge entre 1988 e 1990.



Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia. A música sertaneja perde bastante popularidade, mas continua sendo ouvida principalmente nas áreas rurais do Centro-Sul do Brasil.



No entanto, no início da década de 2000, inicia-se uma espécie de "revival" desse estilo, principalmente devido ao sucesso de duplas, como Bruno & Marrone, Edson & Hudson e, mais tarde, César Menoti e Fabiano, Vitor e Leo e Guilherme & Santiago, e sua ampla divulgação na mídia, sobretudo a televisiva.
Ao longo dessa evolução, evitou-se cuidadosamente o termo "caipira", que era visto com preconceito nas cidades grandes. O estilo "sertanejo", ao contrário da música caipira, tem pouca temática rural para poder agradar a habitantes de cidades grandes.



(Raiz) A música rural que mantém seus temas, (feita por Cornélio Pires, João Pacífico, Tonico & Tinoco, Alvarenga & Ranchinho (Alvarenga e Ranchinho ) é o nome de uma popular dupla sertaneja brasileira, formada por Murilo Alvarenga (Itaúna, Minas Gerais, 22 de maio de 1911 - 18 de janeiro de 1978) e Diésis dos Anjos Gaia (Jacareí, São Paulo, 23 de maio de 1912 - 6 de julho de 1991).
Essa dupla caipira ficou conhecida pela sátiras que fazia aos políticos de sua época. Apenas Juscelino Kubitschek não criticavam porque apoiavam seu governo.
Faziam muito sucesso na Rádio Nacional e no Cassino da Urca, onde trabalharam por mais de 10 anos.
Uma de suas músicas mais conhecidas é Romance de uma Caveira.

15 março, 2009

GRUPOS DE TRABALHO

GRUPO 1
Gabriela H., Ana Cecilia e Gabriela G.
Tema: O Funk e a Música Sertaneja

Grupo 2
Leonardo, Gabriel e Lucas
Tema: O Blues e a Black Music

Grupo 3
Laura e Lana
Tema: Reggae e Bossa Nova

Grupo 4
Juliana e Jéssica
Tema: O Rock e o Axé

Grupo 5
Kelvin e Lorenzo
Tema: Country music e Jazz

Grupo 6
Camila e Rhaíssa
Tema: A MPB e o Samba

10 março, 2009

ESTILO MUSICAI


É a maneira pela qual compositores de época e países diferentes combinam simultaneamente os diversos elementos musicais importantes, que são chamados de componentes básicos da música.
Apresentação desses elementos básicos :
- Melodia: seqüência de notas de diferentes sons, organizadas numa determinada forma, de modo a fazer “sentido musical” para quem escuta.
- Harmonia: ocorre quando duas ou mais notas de diferentes sons são ouvidas ao mesmo tempo, produzindo um acorde.
- Acorde: podem ser consonantes, notas concordam umas com as outras ; podem ser dissonantes, notas dissonam em maior ou menor grau.
- Ritmo: diferentes modos de agrupar os sons musicais, do ponto de vista da duração dos sons e de sua acentuação.
- Timbre: qualidade de som de cada instrumento, o que pode ser chamado de “a cor do som”. A sonoridade característica de um instrumento é que nos faz reconhecê-lo imediatamente.
- Forma: configuração básica de uma obra musical .
- Tessitura: aspecto da música. Algumas apresentam uma sonoridade bem densa, que fluem com facilidade, e outras mostram-se com os sons mais rarefeitos e esparsos, produzindo um efeito penetrante e agressivo.

A turma 81 manifestou o desejo de conhecer melhor os estilos musicais, mas de acordo com a definição acima, o que os alunos realmente gostariam é de conhecer os Gêneros Musicais.
Gêneros musicais são categorias que contêm músicas que compartilham elementos em comum. Os gêneros definem e classificam músicas em suas qualidades, e entre os diversos elementos que concorrem para a definição dos géneros pode-se apontar:

- instrumentação (que instrumentos são mais frequentemente usados);
- texto (conteúdo sacro, profano, romântico, idílico, etc.);
- função (prelúdio, encerramento, dança, ritual, etc.);
- estrutura (linear, segmentada, repetitiva, etc.);
- contextualização (local de interpretação, contextualização geográfica, contextualização cronológica, contextualização etnográfica, etc.)

Assim como existem várias definições para música, existem muitas divisões e agrupamentos da música em gêneros, estilos e formas. Dividir a música em gêneros é uma tentativa de classificar cada composição de acordo com critérios objetivos que não são sempre fáceis de definir.

Uma das divisões mais freqüentes separa a música em grandes grupos:
Música erudita, música popular, folclórica e religiosa.
Vamos tentar nos deter na música popular que é associada a movimentos culturais populares. É a música do dia a dia, tocada nas festas, usada para dança e socialização. Segue tendências e modismos e muitas vezes é associada a valores puramente comerciais. É dividida em centenas de gêneros distintos, de acordo com a instrumentação, características musicais predominantes e o comportamento do grupo que a pratica ou ouve.

fontes de pesquisa:
www.edukbr.com.br
www.wikipedia.org.br
Educação Musical, Suzi Botelho
Explorando o Universo da Música, Nicole Jeandot

A turma será dividida em grupos de três alunos que irão escolher dois gêneros de música popular para descrever detalhadamente, levando em conta sua origem (história), influências, características e componentes básicos, instrumentos mais utilizados, subdivisões, músicos ou grupos cnhecidos do público, etc.
Os trabalhos deverão ser apresentados em aula (apresentações de 10 minutos por grupo)e um resumo postado no blog (utilizar imagens).
Durante a apresentação em aula os alunos deverão apresentar uma música como exemplo de um dos gêneros escolhidos.

prof. Mario Vargas Vidal